Mais uma semana, mais um carregamento de oito (!) longas-metragens nas nossas salas (na próxima quinta-feira, recebemos outro octeto de filmes). O sobrecarregamento é óbvio e insustentável, quanto mais não seja, porque se tornou comum ver filmes (uns melhores que outros, é certo, mas, isso é outro debate) que passam uma ou duas semanas nos cinemas, antes de serem "expulsos", sem pompa, nem circunstância, para dar lugar a outros que, perversamente, se encontram condenados a sofrer o mesmo destino. "Vermin - A Praga", a primeira longa-metragem de Sébastien Vanicek, é um desses títulos "desprotegidos". Nem teve direito a uma despendiosa (e ruidosa) campanha publicitária, nem tem um autor reconhecível ao leme, votando-o a uma "terra de ninguém", onde muitos se têm perdido recentemente. Seria, não tenhamos medo do peso das palavras, uma tragédia se assim fosse. Acontece que, "Vermin" nos providencia a oportunidade de descobrir uma nova voz,